Eclipse. - Y. Oak.

Ele caminha pela praia.
Cabelos encaracolados ao vento.
E um sorriso nos lábios
Vermelhos dos beijos do mar
Sofridos da saudade da lua
E temerosos pelo destino do espaço...
As mãos nos bolsos da bermuda
Tremem de saudade
Daquele leve toque 
Daquela pele macia
Daquele calor acalentador...
Sentado agora na areia fofa
Saca o violão que trazia nos ombros
E dedilha uma canção de amor sem fim...
A cada nota, seu rosto se transfigura com as lembranças
Cada risada..
Cada poesia...
Cada sussurrar....
Céus! Como ele sentia falta do seu anjo
De olhos cor de castanhas torradas...
Dos lábios vermelhos como morangos silvestres...
Da voz suave como o tilintar dos cristais...
Óh lua, tú que sempre foste apaixonada pelo rei Sol, como vives esse amo? - ele grita para a lua que começa a surgir no meio do céu estrelado -
É por isso que surgem os eclipse jovem apaixonado. Quando ocorre esse encontro, meu amado e eu podemos nos amar intensamente, mesmo que por alguns segundos. - sussurrou a lua - 
Pois que assim seja!
Te hoje em diante
A cada fim e nascer de dia
Eu farei um eclipse...
Assim minha amada e eu poderemos
Mesmo que por insignificantes segundos...
Estarmos próximos um do outro!
O apaixonado volta a caminhar pela areia
Avista ao longe um velho farol
E lembra-se de sua amada...


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