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Eu sou o que sinto.
De dia, calmaria
de madrugada, euforia.
No silêncio, melodia
no barulho, vácuo.
Enquanto rio, penso
enquanto choro, poesia.
Eu sou o que sinto.
Às vezes, sinto muito
outras, quase não percebo.
Não é errado sentir demais,
errado é sentir de menos.
Dançando entre ostinatos emocionais,
sigo compondo minha harmonia.
Às vezes, tônicas e dominantes,
às vezes, cadência de engano.
Mas o que realmente importa
é o que sinto.
E quando eu sinto, sinto de verdade
não há mentira, não há metade.
Eu sou o que sinto
e o que eu sinto me faz quem sou.
E eu sou infinita.

_ Piattaforma Cuore!, Y. de Carvalho.
19/junho/2018

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