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Mostrando postagens de outubro, 2018

I don't love you anymore

Eu não te amo mais Eu não te amo mais, não. Não amo porque pra mim, amor acalma, relaxa e pacifica. Amor pra mim, é feito brisa fresquinha que aplaca o calor exagerado de paixões impulsivas. Amor pra mim, é aquele abraço apertado que consegue juntar todos os caquinhos dum coração partido, sabe? Amor pra mim é tanta coisa mais do que você pensa, enxerga, sente... Pra mim, amor é feito primavera, surge na vida pra florir, não pra te fazer murchar e, se faz, claramente não é amor. Amor pra mim, é o açúcar no café amargos dos problemas cotidianos. Mas sabe como é, não é?! Isso é só o que penso. E eu respeito o que tu vê, o que tu acha... Mas não concordo. Porque tua ideia de amor é tão egoísta que não me coube entender e nem coube em mim. Tu acha que amor é mandar, receber submissão e ser o único centro do universo, mas pra mim isso não funciona. É que pra mim, amor é liberdade, sabe? É aquele pulo de asa-delta sobre o mar azul anil, é aquele respiro antes de seguir o caminho

Deixe-me saber

Deixe-me saber Da próxima vez que partir, que despedaçar meu pobre coração, que fizer pouco caso do amor que nele habita, deixe-me saber. Deixa-me saber que tuas palavras açucaradas eram fachadas para um passatempo passageiro, nos teus dias de tédio profundo. Da próxima vez que mentir, que disser coisas que não sente a vero, que usar de subterfúgios para afastar-me da verdade, deixe-me saber. Deixa-me saber que a confiança depositada em ti foi perdida, como pegadas apagas pelo vento forte das tempestades de areia. Da próxima vez que roubar-me o amor, que ardilosamente utilizar-se da minha sensibilidade, que desfrutar do meu sentimentalismo sincero para diversão própria, deixe-me saber. Deixa-me saber que teu cego analfabetismo emocional é grosseiramente gigantesco demais, para compreender meu lirismo emocional. Y. de Carvalho. 23/10/2018. 23:03hs. 

Incompreensível

Barulho, barulho, barulho. Não consigo escutar meus pensamentos! Tudo aqui dentro é uma mistura caótica de cobranças, medo e tristeza... A felicidade parece ter tirado férias, sem prazo de volta. Eu olho ao redor e me pergunto: "porque as coisas são assim?" Despedidas atrás de despedidas, uma decepção constante. Falta-me ânimo pra atravessar os portais de Fá.... O arco de Sol não me atrai mais, mas a culpa não é dele. A culpa é do Carrasco Moredi, que destruiu meus pequenos fractais de luz. Mas não, ele não apagou minha luz, só me mostrou que não devo brilhar aqui. É por isso que quero partir... Quero alçar voos mais altos, entre as luas se Saint Peter, a Casa das Artes e o Mundo Livre. Quero dedilhar notas constantes sobre o papel amarelado, sabendo que quem sou, é o que vale. Quero que meu sorriso seja constante, não passageiro. Quero que o aperto no peito seja apenas saudade do meu Secreto Mundo do Som... Mas, mas que tudo, quero ser livre! E aqui, livre

Silenciando o Coração

Calou-se o coração, encerrou-se a melodia, a cortina fechou, o palco se apagou. Ato finale . Eu te amei. No seu pretérito, no meu presente e no futuro.. de quem? Não sei. Só sei que ver teu olhar atado a outra, fez as barragens do meu peito transbordarem e inundarem tudo. E eu, que tanto te amei até transbordar, afoguei meu pobre coração na tristeza de perder quem nunca fora meu. Ah, perdoe-me pelo melodrama, mas minha licença poética de eterna apaixonada me permite transformar minha dor, no mais lindo dos lieder. Foste tu, a gosta que fez meu sonho, ganhar forma na cor azul do meu desejo pelo viver. Foste tu, com tua voz abrigo, que amparou meu ser nos momentos de tormenta. Ah, quão doloroso é falar de ti, quando tudo de você que sobrou em mim, foram as lembranças do dueto dos sonhos, onde eras meu fantasmas, e eu era teu anjo. Mas, ao que dizem, essa é a vida, com seus misteriosos desencontros e dolorosas despedias. Só que ninguém me avisou, po

A falta que Falta

De silêncio em silêncio, esqueci como falar. De palavra em palavra, descobri uma mentira atrás da outra. De adeus em adeus, a solidão de forasteira, passou a convidada de honra. De despedida em despedida, a falta parou de fazer falta. E esse é o problema.... A falta que falta só falta arrebentar o peito, num vazio apertado que sangra. Lagrimou meus olhos, trincou os lábios, inundou a garganta, mas não desaguou. Porque a falta que falta fez tanta falta que faltou; Y. de Carvalho. 23/10/2018, 22:30hs.